quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como figura de linguagem


Por tantas vezes ri chorando
Por tantas vezes amei odiando
De tão feliz entristeci
Mas que sofrimento essa alegria de amar
Me pego com essa paciência apressada
Pois da vida cheia de vazio estou cansada
Vida fugaz que demora a passar
E insiste em correr quando se quer parar
Sempre tive pressa de ter calma
De viver freneticamente a vida devagar
Sou assim, meio paradoxal, meio antitesiada
Mas não tenho medo de arriscar
Seja nos termos opostos
Ou nas preposições aparentemente absurdas
Com paciência pra esperar
Tenho pressa de amar.

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