quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Colori as unhas
Para que o deslizar nas Tuas costas
Fosse mais vistoso

Para os cabelos
Usei o aroma mais doce
Para que na famosa posição conchinha
Você pudesse sentir exalar o cheiro no teu rosto

Me vesti o mais simples que pude

Para que pudesse notar
O quanto sou bonita mesmo sem grandes visuais

...

...De nada adiantou.

No fim
Percebi que só te agrado
Se estiver nua!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Esse teu mundo em que eu não posso entrar...

No qual não faço parte
No qual não me cabe...

Esse teu mundo que só me quer de vadiagem...

Que só gira pra mim pela metade
E nem metade me quer mais...

Peço por piedade
Que me deixes entrar
Só um tantinho de mim

Te tirar de órbita
Alterar tua rota...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Manhã de chuva

Então a chuva caiu...
A menina que dormia
O sonho regou...
Acordou com sensação de desejo adubado
De sonho cultivado...
Acordou e foi plantar.
Foi sonhar...
Foi viver...

E sonhar...
E viver
E sonhar...
...E...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um feliz encontro

Chateada...os planos não deram certo
Me lamentando fui fazer o que devia
Encontro inesperado
Um livro ele lia...

Anseios da alma

Observando um mapa na parede
Sinto que sou parte de todos os lugares
E quando penso que ainda há muito o que (quem) conhecer
Muito o que experimentar... Aprender...
A inquietude deixa a minha alma cheia de ânsia 
E essa vontade de desbravar o mundo me toma
Fecho os olhos... ... ...
Soul Free!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O som da estrada


Posso ouvir o som da estrada
Ela me chama como a sereia 
Com um canto hipnotizador
É o som mais doce e atrativo que já ouvi
E me deixo atrair...
Poder caminhar
Por estas estradas povoadas de novos mundos me fascina
Me encontro e me descubro em mundos de alheios 
E com o tempo... não mais alheios. Nem os mundos, nem os seus habitantes.
Ainda há o que (quem) valha a pena descobrir
E seria esta a minha principal ocupação:
Descobrir e conhecer novos mundos
Mas tudo naturalmente
Como tem que ser
Deixando acontecer...
E é exatamente assim que acontece:
Natural e encantadoramente
Assim, quando parto
Me sinto parte dos mundos pelos quais estive
E tenho certeza de que aqueles mundos também farão parte de mim.


Noites de uma outra cidade


Me lembro das noites em que estivemos entrelaçados
Em que as tuas pernas foram as minhas 
E as minhas foram as tuas
Onde estive concentrada ouvindo a tua respiração
E fazendo parte da tua transpiração
Noites em que desafiamos a física
E os nossos corpos ocuparam o mesmo espaço
E como não lembrar?...
...Daquelas noites em que após estado de exaustão
Nos encontramos  sedentos por água
Noites em que as tuas mãos seguraram com força os meus cabelos
Me fazendo submissa
E por assim está, lhe causei cobiça
Noites em que o teu colo foi o meu assento
Me permitindo olhar-te face a face
E te enxergar por dentro
Noites que nem sempre eram noites
Que por vezes tinha Lua
Noutras tinha Sol
Mas que 'inda assim não deixamos de transpirar em mais um lençol
Ah estas noites!...
Serão sempre noites de uma outra cidade.

domingo, 22 de abril de 2012

Fui Árvore agora sou Semente



Certa vez estive aflita
Por minhas raízes estarem presas
No mesmo lugar por tanto tempo
Então resolvi arrancá-las
E deixar que se alastrassem em outras terras
E pelo mundo me fiz semente
Deixando e levando um pouco de mim por cada canto que passei
Em algumas terras me deixei adubar
Noutras morrer
Por vezes floresci de imediato
Pensando até em voltar a criar raízes
Mas o tempo passou
E a inquietude de estar presa incomodou mais uma vez
Não Nego a vontade de ficar
Como também não, a vontade de partir
Talvez outros ventos me tragam de volta
Com sementes mais experientes e renovadas
Aí então
Deixarei mais de mim
E levarei mais de você.

sábado, 21 de abril de 2012

Beijo Café

Teu toque veio quase que desapercebido
Teus dedos tocavam a minha coxa
Num gesto leve e tendencioso
Fazendo arrepiar cada pelo do corpo
O ato tornou-se concreto então...
O beijo 'inda tinha gosto de café
Nos amamos feito refeição...

sábado, 31 de março de 2012

...E é isso que desejo pra mim enquanto completo mais um ano...



 Desejos 


 Desejo a você 
 Fruto do mato 
 Cheiro de jardim 
 Namoro no portão
 Domingo sem chuva 
 Segunda sem mau humor 
 Sábado com seu amor 
 Filme do Carlitos 
 Chope com amigos 
 Crônica de Rubem Braga 
 Viver sem inimigos 
 Filme antigo na TV 
 Ter uma pessoa especial 
 E que ela goste de você 
 Música de Tom com letra de Chico 
 Frango caipira em pensão do interior 
 Ouvir uma palavra amável 
 Ter uma surpresa agradável 
 Ver a Banda passar Noite de lua Cheia 
 Rever uma velha amizade 
 Ter fé em Deus 
 Não Ter que ouvir a palavra não 
 Nem nunca, nem jamais e adeus. 
 Rir como criança
 Ouvir canto de passarinho 
 Sarar de resfriado
 Escrever um poema de Amor 
 Que nunca será rasgado 
 Formar um par ideal 
 Tomar banho de cachoeira
 Pegar um bronzeado legal 
 Aprender um nova canção 
 Esperar alguém na estação 
 Queijo com goiabada 
 Pôr-do-Sol na roça 
 Uma festa 
 Um violão 
 Uma seresta 
 Recordar um amor antigo 
 Ter um ombro sempre amigo 
 Bater palmas de alegria 
 Uma tarde amena 
 Calçar um velho chinelo
 Sentar numa velha poltrona 
 Tocar violão para alguém 
 Ouvir a chuva no telhado 
 Vinho branco 
 Bolero de Ravel 
 E muito carinho meu.

 Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 16 de março de 2012

Saudade

S erei tua
A té que não me queiras mais
U ma palavra, e, só assim serei capaz
D irei de utopia
A mor não existe mais
D irei de verdade
E u te amo, até nunca mais.

Teu sorriso

Daqueles marcados
E também dos que marca
Tão perfeito
Na sua imperfeição
Parei e conteplei
Foi só o que observei
Se abriu com explendor
Tomou todo o meu amor
Hipnotizada
Encantada...
Guardei pra mim
Pensei mais nada
Me trouxe calma
Nostalgia...
E toda a alrgria
Que se pode ter
Nessa vida vazia
É principalmente
O que quero lembrar
Quando daqui a alguns anos recordar
Como da primeira vez em que vi
Teu sorriso se abrir

Nem sei explicar...

Acaso ou destino
Seja lá o que for
|Minha pequena
|Lhe tenho amor

Daqueles amores casuais
Sem preocupação
Como andar de bicicleta
Numa tarde de veerão...

Minha menina
Minha flor
|Minha pequena
|Lhe tenho amor


*Poema dedicado a Aline

Fuga

Então tu me agarra
Como um lutador
Ao teu adversário
Como o leão
A tua presa
Porém,
Não luto
E nem reluto
Aí, tu me devoras
Como a uma presa
E ainda
Mais que isto
Como A TUA presa
Estou presa!
Nos amamos baixinho
Devagarinho...
Sentindo o amor
A dor...
Sem culpa ou pressa
Sem medo.
Me consome
Como um cólera
Tu és meu mal necessário
De sucumbir
Sem ti sou capaz
Se a ti não tenho
Morro!
E se te tenho
Morro!
Ainda mais
Então,
Vez ou outra
Me permito ser tua
Para então
Morrer de outra maneira
Nua!
E é assim
Que sobrevivo sem ti
Fugindo...
À minha imaginação

terça-feira, 6 de março de 2012

Mais de mim

Uso agora um codinome
Mudei de casa
Mudei de nome
Mudei a roupa
Fiquei sem roupa
Me sinto livre
Como nunca antes senti
Joguei tudo fora
Esvaziei a alma
Enchi de calma
Ajudou a respirar melhor
Passei a senti menos dor
Do lado esquerdo do peito
Calibrei os joelhos
As meias preta e rosa
Visitam as calçadas
E como o ar é livre
Tão leve
E que me leve...
Desvalorizei o valor
Comprei um cobertor
A liberdade me causa um súbito frio
Lavo os meus cabelos
Os deixo ao natural
E acho isso fenomenal
Pinto as unhas de preto
Sempre dá um ar de respeito
Quebrei os saltos
Ando agora mais próxima ao chão
Só preciso de um colchão
Um violão
Travesseirinho de coração...
Shortinho de dormir
Ah!
Sempre gostei de ouvir
Penduricalhos na mochila fazem o som
Tilintados...
Passei a tomar mais água
Faz muito bem aos rins
Desliguei os telefones
Fico fora de área
Talvez me encontrem pela estrada
Em algumas placas
Na melodia
Nas páginas...
Quem sabe nem me encontrem
Mudei e continuo a ser eu mesma
Com todas aquelas fraquezas
Me prendo à casa
Aos discos...livros
À cama...
Me prendo
Sinto que mudei
Não só sinto
Como sei.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Vida Noturna

Andréa Luíza Carneio, nome científico: Zumbhi's



Animal de hábitos noturnos, se alimenta e vive durante a noite e, por isso, possui alguns mecanismos que permite enxergar no escuro e se locomover. Passa o dia abrigada em locais escuros como o fundo de uma caverna[quarto]lendo, escrevendo,cantando ou simplesmente DORMINDO e sai somente à noite para se alimentar.

Por possuir uma pelagem sensível a altas temperaturas seus hábitos são melhor adaptados ao período noturno, quando as condições de temperatura e umidade são mais favoráveis.

O principal fator que pode ter influenciado pra que esse animal seja um animal de vida noturna é a presença de predadores durante o dia, então aproveita a escuridão para criar, caçar e viver.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Insignificância

Durante esses dias
Uma tristeza profunda me acomete
Nem os meus comprimidos estão dando jeito
Choro!
Sem deixar que presenciem tal feito
Nunca se sabe quem realmente quer consolar
E por isso,
Choro ainda mais
Escapo ao desabafo aos poucos
Comigo mesma
Ou em rompantes de fúria e angústia
Deixando escapar uma coisa ou outra com alguém
Pra não me deixar morrer ao solitário por dentro
Recorro a música
Que sempre fora o meu refúgio
Aos versos a um gesto...
Recorro ao isolamento
Ninguém entende mesmo
Só quem sabe é quem sente
Recolho-me a solidão
Então...
Me recordo que odeio ficar só
Na verdade
Preciso de um colo que não me questione
E apenas com os dedos entre meus cabelos
Diga que tudo irá ficar bem
Preciso dá um jeito nisso tudo
Dormirei
Esquecerei
Quem sabe...
O sono inquieto não traz paz
Nem tão pouco repouso
O travesseiro passa a ser o acusador
Aquele que não me deixa escapar as lembranças
Não deveria me deixar abalar por esse tipo de ser
Que me recuso a chamar de humano
Ou que só poderia ser desta especie
Pois somente esta se satisfaz com a humilhação alheia
E se sente superior por isso
Exemplo de bondade, paciência
Espiritualidade, integridade...
Nunca fui
Mas não desperdiçarei meu tempo
Sentindo raiva, ódio ou sede de vingança
Isso só faz mal a quem sente
Por isso,
Assim como me recomendaram
Estou recolhendo- me a minha insignificância
Não por me sentir inferior
Mas pra retomar minha paz de espírito
Aos poucos
Juntamente com as lágrimas
A tristeza irá se dissipar
Tenho certeza de que o sol nascerá amanhã...

domingo, 22 de janeiro de 2012

É seu

Aonde foi meu coração?
Manda trazer de volta
Obrigada!

Vou guardar com segurança
Ops!!!
Chama esse menino seu moço, devolve
Ele que é o dono.

Arrumando as malas




Juntando meus livros, meus discos, meus trecos...
Encontrando recordações em caixas
No rosto
O sorriso faz curvas de canto
Enchendo os olhos de mar
A cabeça como num cinema
Penso no que se foi...
Voltou!
Pode voltar
O que ainda está por vim
Principalmente
Virá!

Medo?

Talvez...
Um pouco
Nem tanto
O novo me atrai
Me faz ficar com brilho nos olhos
Um aperto no peito me faz vibrar pelo incerto
A cada objeto guardado
Um sentimento
Um turbilhão deles
Na bagagem
Levo tudo que preciso
Um pouquinho de cada coisa
Misturado a coisa nenhuma
Mochila nas costas
E nada nas mãos
E tudo cabe nas mãos
Sem muito pensar no que fica
Pra não desistir do que vem
Deixo tudo pra trás
Levo tudo porém...

Aonde me encontrar?

Onde tiver mar
Onde tiver céu
Onde tiver gente
Onde tiver chão
Pois sou daqui
Sou de lá
Sou de todo lugar
Vai sonhar menina!
Vai voar menina!
Vai viver!
E viverá...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Butterflies

Me lembro como se fosse hoje...

A professora de Português - que agora não me recordo o nome, apesar de ter sido de suma importância para o meu amor pela matéria que lecionava - pediu para que abríssemos o livro em uma página em que havia um poema, que por este logo me encantei. Penso que foi desde então que surgiu a minha paixão por Borboletas...Salvo engano foi por volta do ano dois mil, onde eu tinha cerca de 11 para 12 anos...


Por Vinícius de Morais:



As borboletas


Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas



Borboletas brancas

São alegres e francas.



Borboletas azuis

Gostam muito de luz.



As amarelinhas

São tão bonitinhas!



E as pretas, então . . .

Oh, que escuridão!





Tatuagem



Seja como for
Amor ou Paixão
Amigo ou Irmão
Aqui eternizo você
Não passará despercebido por mim
Não vai se livrar tão fácil assim
Dedico a você e somente a você
Esse carinho que rompe o meu peito
Esse amor tão sem reservas
Que me fez te querer assim
Tão pertinho de mim
Agora és parte minha
Te tenho em meu corpo
E assim será
Sem esperar retribuições
Agora és meu
PRA SEMPRE!





By: Aline Pereira

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estrelando: Eu e Você


Sei não, mas acho que já vi esse filme
Ta meio sem enredo
De mocinho, já estou no terceiro
O cenário quase sempre mudou
Ai! esse roteiro já me cansou
Como tenho personagem permanente
Você bem que poderia ficar com a patente
Seria meu mocinho da vez
Só que agora um mocinho permanente
Mudaria meu filme de curta para longa
Convidaríamos os amigos
E contaríamos nosso filme
Comeríamos pipocas
Doce e salgada
Todas as segundas
Na sessão das dez
Pois agora
Temos o elenco certo
Adoraria que ficasse pro final

Para André Luís Carneiro

As vezes chego a te odiar
Assim como também chego a te amar
As vezes fico roxa de raiva de você
Do mesmo jeitinho quando te amo pra valer



Não há nada que eu ame mais nessa vida
Que só de pensar me faz chorar
de alegria
Meu irmão meu amigo
Em você encontro abrigo

Com você sou eu mesma
Mostro todas as minhas fraquezas
As vezes parado tentando entender o que te falo
Nem imagina o quanto me sinto compreendida

A gente canta, rir, chora...
Conversa sobre as dores da vida
Nem me imagino sem você
Todos os meus dias seriam clichês

Te Amo incondicionalmente
Te amo até doer meu coração
Te amo até não aguentar mais
Te amo como a um irmão

Poema para Maily

Me diga se conhece alguém mais doce
Ainda não conheci alguém que fosse
Esse teu jeito de menina
Encanta até quem nunca se anima


Tão meiga e calma
Quanto o sol numa manhã de inverno
Sabe compreender e ser compreendida
Amiga assim só tem quem tem
E não abro mão por mais ninguém

Me tira do sério
Se não me dá atenção
Tenho ciumes, claro!
Não se compra como num leilão

Tive sorte de encontrar
Pois dessa aí só fizeram uma
É presente mesmo à distância
Se não liga, ainda assim é amiga
Que amizade boa essa nossa
Te Amo e não há quem possa

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Presta Atenção


Você me diz que eu nunca vou entender
Mas é você quem não entende
Presta Atenção!
Meu corpo foi só teu desde então
E de permanecer assim faço questão
Com teu gosto, com teu cheiro...
Fora isso
Só me restaram
Poemas em um livro de bolso
E pétalas vermelhas
Agora não tão vermelhas assim
E a certeza de que sou tua
E sempre serei
Não sei até quando
Só sei que esforço não farei
Pra deixar de ser tua
Isso nunca.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O gatinho mais bonito da cidade




A doro quando sorri
O sorriso mais lindo que já vi

G atinho manhoso
A stuto
T odo perdição
I gual àquele que roubou meu coração.
N ão quero outra vida, Não!
H omem-gato, agora tenho certeza que não.
O lho e não paro de me encantar por você

W alter
A gora você vai saber
L he dou meu coração
T em de me dá atenção
E stou presa nas garras desse gatinho
R ápido! mas não quero sair não.

G ato
A njo
N em sei
D aqui ou de lá
A gora me amarrei
R ápido! mas não quero sair não
E le me pegou de vez
L argo tudo!
L argo agora!
A marei a toda hora!


*Este poema é um acróstico

Embriaguez

Sempre me embriago de você
Fico tonta
Enjoada
No outro dia de ressaca
Prometo nunca mais exagerar
E sóbria eu tento ficar
Porém, é mais forte do que eu
Te olho e não te resisto
Minha boca fica seca
E logo desejo outra dose
Outro gole de você
Mato a minha vontade
Me delicio
Me lambuzo
Me entrego
E lá estou eu
Novamente embriagada.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A última transa

Meu corpo estava completamente tomado
Aquele calafrio
Quente
Frio de novo.



Estava em completo estado de êxtase
Coisa surreal
Real
Inexplicável
Mas que explicou-se por si só.
Sim, Sou tua!
Com - ple - ta - men - te tua
Pode fazer
Pedir
Mandar
O que você quiser
Pois agora sou tua
E tão somente tua.
Metade homem
Metade gato
Metade douçura
E todo tesão.
Por que está fazendo isso
Logo agora
Na última transa?
Meus olhos permaneciam fixos àquela imagem
Que se projetava por cima de mim
Não sabia ao certo se chorava ou sorria
Meu corpo só queria aquele homem gato
Que até então só existia na ficção.
Sim! Sim! Sim!
Mil vezes
Ou quantas vezes você quiser
Vou repetir que sim
Foi a melhor!


Coração Bandido

Se excita com o duvidoso
Se confunde com o certo
Alça voo
Em busca do desconhecido
O perigo
Lhe atrai
A liberdade
O distrai
Sempre o digo:
Valha me Deus
Desse coração bandido

Não me julgues
Por favor
Não sou seca de amor
Pelo contrário
Este coração
Ama com intensidade

Foi só um sonho



Lingeries
Curvas e silhuetas
Instinto
Desejo, Corpos
Tudo
Como tem que ser
Sua vez!
Mostre do que é capaz

Me despe com os olhos
Sabe como envolver
Afasto-me da tentação
Fantasias dançam em sua mente
Progesterona
Adrenalina
Com o barulho do despertador
Abre os olhos
E tudo termina.

Partiu

Não nasci
Pra ficar parada
A estrada
É a minha morada
Conhecendo novos mundos
É assim que sou feliz
Se não é felicidade
Com certeza
É saudade

Saudade
Do que ainda não vivi
Por isso
Preciso Partir
Para aqui
Ou acolá
E é assim
Que um dia
Vou me encontrar


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Todas as manhãs


Logo de manhãzinha
Eles vêm
De várias espécimes
Cores e tamanhos
Uns
Nunca viram por estas bandas
Outros
Já são fregueses
Têm até casa no meu telhado
Minha varanda
Vira um ponto de encontro
Conversam tão alto
Que me acordam
Levanto num pulo
Saiu correndo
Tropeçando
Pra não perder o espetáculo
E talvez
Até fazer parte da conversa
É uma troca de interesses
Lhes ofereço o alimento
Para o corpo
Eles me dão o da alma
Com certeza
Recebo mais
Do que os dou
Passarinhos tagarelas
Que prazer em vê-los
Que bom que me acordou


Ou Não





Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde a história se desenrola
Onde já iniciou e pretende-se terminar
Ou não
Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde já passou pelo o início
E já se teme o final
Ou não
Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde se recorda o início
E suponha o final
Ou Não!

sábado, 7 de janeiro de 2012


Retorne quando a saudade apertar
Quando de um sorriso precisar
Retorne depois que for
Retorne ainda que não vá
Porém,
Retorne.