domingo, 22 de janeiro de 2012

É seu

Aonde foi meu coração?
Manda trazer de volta
Obrigada!

Vou guardar com segurança
Ops!!!
Chama esse menino seu moço, devolve
Ele que é o dono.

Arrumando as malas




Juntando meus livros, meus discos, meus trecos...
Encontrando recordações em caixas
No rosto
O sorriso faz curvas de canto
Enchendo os olhos de mar
A cabeça como num cinema
Penso no que se foi...
Voltou!
Pode voltar
O que ainda está por vim
Principalmente
Virá!

Medo?

Talvez...
Um pouco
Nem tanto
O novo me atrai
Me faz ficar com brilho nos olhos
Um aperto no peito me faz vibrar pelo incerto
A cada objeto guardado
Um sentimento
Um turbilhão deles
Na bagagem
Levo tudo que preciso
Um pouquinho de cada coisa
Misturado a coisa nenhuma
Mochila nas costas
E nada nas mãos
E tudo cabe nas mãos
Sem muito pensar no que fica
Pra não desistir do que vem
Deixo tudo pra trás
Levo tudo porém...

Aonde me encontrar?

Onde tiver mar
Onde tiver céu
Onde tiver gente
Onde tiver chão
Pois sou daqui
Sou de lá
Sou de todo lugar
Vai sonhar menina!
Vai voar menina!
Vai viver!
E viverá...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Butterflies

Me lembro como se fosse hoje...

A professora de Português - que agora não me recordo o nome, apesar de ter sido de suma importância para o meu amor pela matéria que lecionava - pediu para que abríssemos o livro em uma página em que havia um poema, que por este logo me encantei. Penso que foi desde então que surgiu a minha paixão por Borboletas...Salvo engano foi por volta do ano dois mil, onde eu tinha cerca de 11 para 12 anos...


Por Vinícius de Morais:



As borboletas


Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas



Borboletas brancas

São alegres e francas.



Borboletas azuis

Gostam muito de luz.



As amarelinhas

São tão bonitinhas!



E as pretas, então . . .

Oh, que escuridão!





Tatuagem



Seja como for
Amor ou Paixão
Amigo ou Irmão
Aqui eternizo você
Não passará despercebido por mim
Não vai se livrar tão fácil assim
Dedico a você e somente a você
Esse carinho que rompe o meu peito
Esse amor tão sem reservas
Que me fez te querer assim
Tão pertinho de mim
Agora és parte minha
Te tenho em meu corpo
E assim será
Sem esperar retribuições
Agora és meu
PRA SEMPRE!





By: Aline Pereira

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estrelando: Eu e Você


Sei não, mas acho que já vi esse filme
Ta meio sem enredo
De mocinho, já estou no terceiro
O cenário quase sempre mudou
Ai! esse roteiro já me cansou
Como tenho personagem permanente
Você bem que poderia ficar com a patente
Seria meu mocinho da vez
Só que agora um mocinho permanente
Mudaria meu filme de curta para longa
Convidaríamos os amigos
E contaríamos nosso filme
Comeríamos pipocas
Doce e salgada
Todas as segundas
Na sessão das dez
Pois agora
Temos o elenco certo
Adoraria que ficasse pro final

Para André Luís Carneiro

As vezes chego a te odiar
Assim como também chego a te amar
As vezes fico roxa de raiva de você
Do mesmo jeitinho quando te amo pra valer



Não há nada que eu ame mais nessa vida
Que só de pensar me faz chorar
de alegria
Meu irmão meu amigo
Em você encontro abrigo

Com você sou eu mesma
Mostro todas as minhas fraquezas
As vezes parado tentando entender o que te falo
Nem imagina o quanto me sinto compreendida

A gente canta, rir, chora...
Conversa sobre as dores da vida
Nem me imagino sem você
Todos os meus dias seriam clichês

Te Amo incondicionalmente
Te amo até doer meu coração
Te amo até não aguentar mais
Te amo como a um irmão

Poema para Maily

Me diga se conhece alguém mais doce
Ainda não conheci alguém que fosse
Esse teu jeito de menina
Encanta até quem nunca se anima


Tão meiga e calma
Quanto o sol numa manhã de inverno
Sabe compreender e ser compreendida
Amiga assim só tem quem tem
E não abro mão por mais ninguém

Me tira do sério
Se não me dá atenção
Tenho ciumes, claro!
Não se compra como num leilão

Tive sorte de encontrar
Pois dessa aí só fizeram uma
É presente mesmo à distância
Se não liga, ainda assim é amiga
Que amizade boa essa nossa
Te Amo e não há quem possa

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Presta Atenção


Você me diz que eu nunca vou entender
Mas é você quem não entende
Presta Atenção!
Meu corpo foi só teu desde então
E de permanecer assim faço questão
Com teu gosto, com teu cheiro...
Fora isso
Só me restaram
Poemas em um livro de bolso
E pétalas vermelhas
Agora não tão vermelhas assim
E a certeza de que sou tua
E sempre serei
Não sei até quando
Só sei que esforço não farei
Pra deixar de ser tua
Isso nunca.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O gatinho mais bonito da cidade




A doro quando sorri
O sorriso mais lindo que já vi

G atinho manhoso
A stuto
T odo perdição
I gual àquele que roubou meu coração.
N ão quero outra vida, Não!
H omem-gato, agora tenho certeza que não.
O lho e não paro de me encantar por você

W alter
A gora você vai saber
L he dou meu coração
T em de me dá atenção
E stou presa nas garras desse gatinho
R ápido! mas não quero sair não.

G ato
A njo
N em sei
D aqui ou de lá
A gora me amarrei
R ápido! mas não quero sair não
E le me pegou de vez
L argo tudo!
L argo agora!
A marei a toda hora!


*Este poema é um acróstico

Embriaguez

Sempre me embriago de você
Fico tonta
Enjoada
No outro dia de ressaca
Prometo nunca mais exagerar
E sóbria eu tento ficar
Porém, é mais forte do que eu
Te olho e não te resisto
Minha boca fica seca
E logo desejo outra dose
Outro gole de você
Mato a minha vontade
Me delicio
Me lambuzo
Me entrego
E lá estou eu
Novamente embriagada.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A última transa

Meu corpo estava completamente tomado
Aquele calafrio
Quente
Frio de novo.



Estava em completo estado de êxtase
Coisa surreal
Real
Inexplicável
Mas que explicou-se por si só.
Sim, Sou tua!
Com - ple - ta - men - te tua
Pode fazer
Pedir
Mandar
O que você quiser
Pois agora sou tua
E tão somente tua.
Metade homem
Metade gato
Metade douçura
E todo tesão.
Por que está fazendo isso
Logo agora
Na última transa?
Meus olhos permaneciam fixos àquela imagem
Que se projetava por cima de mim
Não sabia ao certo se chorava ou sorria
Meu corpo só queria aquele homem gato
Que até então só existia na ficção.
Sim! Sim! Sim!
Mil vezes
Ou quantas vezes você quiser
Vou repetir que sim
Foi a melhor!


Coração Bandido

Se excita com o duvidoso
Se confunde com o certo
Alça voo
Em busca do desconhecido
O perigo
Lhe atrai
A liberdade
O distrai
Sempre o digo:
Valha me Deus
Desse coração bandido

Não me julgues
Por favor
Não sou seca de amor
Pelo contrário
Este coração
Ama com intensidade

Foi só um sonho



Lingeries
Curvas e silhuetas
Instinto
Desejo, Corpos
Tudo
Como tem que ser
Sua vez!
Mostre do que é capaz

Me despe com os olhos
Sabe como envolver
Afasto-me da tentação
Fantasias dançam em sua mente
Progesterona
Adrenalina
Com o barulho do despertador
Abre os olhos
E tudo termina.

Partiu

Não nasci
Pra ficar parada
A estrada
É a minha morada
Conhecendo novos mundos
É assim que sou feliz
Se não é felicidade
Com certeza
É saudade

Saudade
Do que ainda não vivi
Por isso
Preciso Partir
Para aqui
Ou acolá
E é assim
Que um dia
Vou me encontrar


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Todas as manhãs


Logo de manhãzinha
Eles vêm
De várias espécimes
Cores e tamanhos
Uns
Nunca viram por estas bandas
Outros
Já são fregueses
Têm até casa no meu telhado
Minha varanda
Vira um ponto de encontro
Conversam tão alto
Que me acordam
Levanto num pulo
Saiu correndo
Tropeçando
Pra não perder o espetáculo
E talvez
Até fazer parte da conversa
É uma troca de interesses
Lhes ofereço o alimento
Para o corpo
Eles me dão o da alma
Com certeza
Recebo mais
Do que os dou
Passarinhos tagarelas
Que prazer em vê-los
Que bom que me acordou


Ou Não





Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde a história se desenrola
Onde já iniciou e pretende-se terminar
Ou não
Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde já passou pelo o início
E já se teme o final
Ou não
Exponho aqui minha indignação
Pois de fim de ano
Não gosto não

|Nem de fim nem de começo
|Mas de meio

Onde se recorda o início
E suponha o final
Ou Não!

sábado, 7 de janeiro de 2012


Retorne quando a saudade apertar
Quando de um sorriso precisar
Retorne depois que for
Retorne ainda que não vá
Porém,
Retorne.